Grão Miúdo
date
Jul 15, 2025
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Arte
Poesia
Caraumã
summary
Um pequeno poema sobre o poder dos começos sutis, o amor silencioso e a ternura que brota no coração dos amáveis.
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Grão Miúdo
D’um grão miúdo Nasce um mundo Feito encanto Tão profundo. (Um broto que se eleva No calmo colo da Terra) D’um amor guardado No olhar dos gentis, De lágrimas, calado, Porém, logo vira raiz. (Parido no silêncio E nutrido na luz) Desembrulhado, da cor De um sorriso amarelo, Puro, leve, inocente e belo. E, mesmo no duro chão, Germina como coração Florido de ternura, Salgado e cheiroso, Como brincos de botão. Que surge na voz (e na intenção) De quem planta Com fé As verdes sementes Das humildes orações.
~por J. Caraumã. Reflexões em 15 de julho de 2025.