Natal lavradeiroPoema no silêncio de Cruviana sob o lavrado, onde o vento é a reza e o cerrado é um altar, os espíritos da noite, filhos de Macunaíma, tecem a aurora que há de chegar.
Folha do CaimbéPoema sobre o caimbé, planta resistente no lavrado roraimense, a força que vira lenda.
Catarse da inexistênciaPoema sobre a ausência do ser e a esperança de renascer em luz, um lamento existencial entre o nada e o silêncio.
O silêncio dos amáveisPoema sobre o amor silencioso e a gratidão à vida, o silêncio dos amáveis como canto da alma e do espírito.
Pássaro azulPoema sobre a aparição de um pássaro azul como espelho da alma, entre a noite, a memória e o silêncio da contemplação.
Sal e LuzUm poema porque hoje chorei tanto que o sal da lágrima secou em meus olhos abertos. Fez foi arder.
Grão MiúdoUm pequeno poema sobre o poder dos começos sutis, o amor silencioso e a ternura que brota no coração dos amáveis.
Meu amigo silfoPoema sobre o meu amigo Silfo, o espírito do vento, amizade de infância em Roraima. Emoção, natureza e memória no Cauamé.
A bondade respiraPequena reflexão sobre a bondade espontânea da natureza e do ser humano, um dom que se doa sem pedir, como luz, chuva ou sombra no caminho.
Soneto de José, o anti-amadoSoneto melancólico sobre José, alma solitária sem amor, rejeitado pelos deuses e perdido nas sombras da vida.
Quem não fecha os olhos quando sente dor?Um poema sobre a dor da mudança, o silêncio de permanecer e a luz do renascimento.