Natal lavradeiroPoema no silêncio de Cruviana sob o lavrado, onde o vento é a reza e o cerrado é um altar, os espíritos da noite, filhos de Macunaíma, tecem a aurora que há de chegar.
Sal e LuzUm poema porque hoje chorei tanto que o sal da lágrima secou em meus olhos abertos. Fez foi arder.
Grão MiúdoUm pequeno poema sobre o poder dos começos sutis, o amor silencioso e a ternura que brota no coração dos amáveis.
Meu amigo silfoPoema sobre o meu amigo Silfo, o espírito do vento, amizade de infância em Roraima. Emoção, natureza e memória no Cauamé.
A bondade respiraPequena reflexão sobre a bondade espontânea da natureza e do ser humano, um dom que se doa sem pedir, como luz, chuva ou sombra no caminho.
Pássaro azulPoema sobre a aparição de um pássaro azul como espelho da alma, entre a noite, a memória e o silêncio da contemplação.
Sobre a natureza da luzPoeminha sobre a origem simbólica da luz, sua relação com a criação, o divino e a vida que dela resplandece no mundo.
Série “Migrantes em Roraima” (3/4): Sagrada FamíliaPoema e desenho sobre a família no contexto da migração em roraima, a família como identidade e resiliência diante das dificuldades e do isolamento durante o deslocamento.
Série “Migrantes em Roraima” (1/4): Que nada ponha preço na sua consciênciaDesenho que retrata a migração em Boa Vista: solidariedade e desconfiança se cruzam, em ciclos de esperança, bondade, violência e xenofobia.
Tenho Medo de Falar, por Isso Falo com os OlhosSe fosse tão fácil ficar em silêncio, meus olhos não se alegrariam quando te veem.
Relógio de Céu Astrológico em Tempo RealPequeno relógio gratuito para calcular a posição relativa dos objetos celestes do céu astrológico.
Folha do CaimbéPoema sobre o caimbé, planta resistente no lavrado roraimense, a força que vira lenda.
Catarse da inexistênciaPoema sobre a ausência do ser e a esperança de renascer em luz, um lamento existencial entre o nada e o silêncio.
O silêncio dos amáveisPoema sobre o amor silencioso e a gratidão à vida, o silêncio dos amáveis como canto da alma e do espírito.
Soneto de José, o anti-amadoSoneto melancólico sobre José, alma solitária sem amor, rejeitado pelos deuses e perdido nas sombras da vida.
Quem não fecha os olhos quando sente dor?Um poema sobre a dor da mudança, o silêncio de permanecer e a luz do renascimento.
Série: “Migrantes em Roraima” 4/4: Feliz dia dos pais (ausentes)Poema e desenho sobre as lacunas de esperança, de saudade, quebra de confiança e abandono. E a resiliência de famílias deslocadas.
Série “Migrantes em Roraima” (2/4): Almoço em famíliaPoema e desenho sobre a família no contexto da migração, de um porto seguro a lembrança fragilizada, de proteção e perda no distanciamento de laços.
Frida na AmazôniaEla pinta com seiva, as cores cheiram a chuva. O corpo, um tronco ferido, Floresceu outra vez.